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RICHARD SAUL, DE ESCOLA DE MÚSICA AGÓGICA, FALA SOBRE OS SEGREDOS DE SUA PROFISSÃO

Interview
- Qual é a sua história pessoal? Como você se tornou proprietário ou gerente do negócio?
- Nasci músico, sempre quis ter a música como minha profissão! Batalhei muito por isso e ainda batalho até hoje, nunca podemos, nem devemos parar, sempre olhar adiante. Na verdade a Escola Agógica, começou em um pequeno cômodo de minha casa e com bastante amor e dedicação fui conseguindo expandir as coisas. Na verdade comecei a dar aulas por acaso, por ser músico que tocava nas noites de Contagem e BH, Comecei a receber convites para dar aulas e foi assim que tudo começou.
- O qué é o que os clientes exigem atualmente?
- Na verdade não gosto de chamar os alunos da escola de clientes! Em uma escola de música as "exigências", são diversas, pois, cada aluno é de uma personalidade. Alguns procuram a superfície, outros, procuram a profundidade, ou seja, temos aqui na escola, alunos que entram procurando algo muito básico em música, e na maioria das vezes isso ocorre por desinformação mesmo por parte do aluno. Ai é que entra o papel do professor, direcionar o aluno para um universo musical mais amplo, mais explorado na intenção de um aprendizado mais detalhado e profundo do universo musical, para com o aluno.
- Qual é sua dica para sobreviver à crise?
- Trabalho, dedicação e não se corromper, e mais trabalho. As crises governamentais, sempre existirão, não há como evitar tudo isso. O país tem passado por grandes transformações políticas, as pessoas têm se interessado mais também, há aqueles que não falam coisa com coisa e esses eu não me importo muito com a opinião deles, mas também há os que discutem com coerência sobre o assunto "Crise". Todos os países têm seus problemas internos com a política, sobre tudo, com a economia. As pessoas entendem a economia de um país como poder de compra, quando na verdade, não é tão somente isso. Uma situação climática por exemplo, como o racionamento de água devido à falta de chuva pode afetar a lavoura e com isso prejudicar a economia de um país, entre outras situações.
- Quais são as marcas que você vende mais em seu negócio (ou você usa para fornecer os seus serviços) e por quê?
- Uma escola de música que se preze, não vende produtos e sim pensamentos, direcionamentos intelectuais sobre música, sobre a arte em geral. Todos os serviços prestados em sua maioria, são de cunho intelectual, direcionado ao ensino da música e até dizer, da arte!
- Qual é a última coisa que você tem feito para se diferenciar da concorrência?
- Em primeiro lugar, não me preocupo com a concorrência, acredite ou não. Agora, na verdade se vence a concorrência trabalhando e prestando o melhor serviço possível. A concorrência sempre existirá em todos os segmentos e a concorrência desleal também estará presente todo tempo. O que se deve fazer é trabalhar, amar o seu trabalho e ter carinho no ofício que se faz, não olhar para os lados, nem para traz, o resto acontece naturalmente. Quando se age assim, nem se percebe que existe a concorrência e a concorrência também e a maior aliada do sucesso!
- Você sempre realizou a sua atividade atual? Você se desenvolveu em outro ramo de atividade?
- Sempre realizei minha atividade atual, nunca a deixei de lado e nuca desisti. Sempre amei o que faço e faria novamente se assim o fosse necessário! No início da minha vida profissional, eu já trabalhei em outra uma outra empresa que presta serviços laboratoriais, mas foi bem no início mesmo. Mas sempre quis viver da profissão que tenho.
- Qual é o tipo de cliente que você tem?
- Tenho todos os tipos de "clientes", de todas as cores e credos, não descrimino nenhum deles e tenho e exijo que os professores da escola, agam da mesma forma. Atendemos pessoas na escola, e pessoas merecem respeito de todos e aprendemos para o ofício de professor que devemos respeitar à todos, suas diferenças, suas crenças, suas particularidades.
Autor: Richard Saul