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RICARDO PINTO, DE HOTEL PARAÍSO ANIMAL, FALA SOBRE OS SEGREDOS DE SUA PROFISSÃO

Interview
- Qual é a sua história pessoal? Como você se tornou proprietário ou gerente do negócio?
- Eu sempre tive cães. E sempre cuidamos deles como membros da família. Todos os anos eu viajava com a família e, como não podia levar animais para hotéis ou casa de amigos, recorria a hotéis de cães. O problema é que ficávamos de coração partido ao viajarmos pra nos divertir e deixar os pobrezinhos mal alojados. Quando me aposentei, decidi amenizar essa angústia dos cães e dos seus tutores.
- O qué é o que os clientes exigem atualmente?
- As pessoas estão cada vez mais conscientes que os animais têm sentimentos, além de temperamento e vontade própria. Por isso, preocupam-se com sua integridade física e também mental. Pensando nisso, na chegada de um novo hóspede, fazemos a aproximação dele com os demais hóspedes e verificamos em qual grupo se adapta melhor. Durante toda a hospedagem, ele permanece em grupo e solto, sem confinamento em gaiolas. Dessa maneira, o período fora de casa deixa de ser sofrido e passa a ser prazeroso.
- Qual é sua dica para sobreviver à crise?
- Praticar preços justos e atender cada cliente como se fosse o único. No ramo de pets, temos que respeitar o cliente que nos procura e também os clientes de quatro patas que se hospedam conosco.
- Quais são as marcas que você vende mais em seu negócio (ou você usa para fornecer os seus serviços) e por quê?
- Nossos hóspedes permanecem se alimentando com a marca com que estão acostumados em casa. A intenção é alterar o mínimo possível sua rotina diária.
- Qual é a última coisa que você tem feito para se diferenciar da concorrência?
- Nosso principal objetivo é proporcionar tranquilidade aos clientes durante suas viagens, sem que fiquem preocupados com seus pets. Pra isso, frequentemente informamos como estão se adaptando e se comportando, além de enviarmos fotos de seus cães se divertindo junto com outros cães hospedados. Os animais, permanecendo em coletividade de acordo com a compatibilidade, não ficam estressados e conseguem assimilar melhor a ausência da família a quem pertencem.
- Você sempre realizou a sua atividade atual? Você se desenvolveu em outro ramo de atividade?
- Minha família sempre cuidou de cães, porém não profissionalmente. A partir de certa época, me dediquei com mais seriedade a entender o comportamento canino e as técnicas de manejo.
- Qual é o tipo de cliente que você tem?
- Invariavelmente, pessoas que amam os animais, independente de pertencerem a classe A, B, C ou D. Quem não se importa com o bem-estar de seus pets não paga pra hospedá-los e nem se preocupa com o tipo de hospedagem.
Autor: Ricardo Pinto