Tive gastos de quase 6 mil no total com o programa Work and Travel para viajar para Red River, Novo
Mexico.
Na entrevista no consulado, o oficial consular me disse que eu havia sido aprovado e deveria pagar o sedex
e ir embora. Infelizmente, recebi a notícia posteriormente que meu visto havia sido NEGADO devido à
agência/empregador. Me ligaram do consulado e disseram explicitamente que o emprego não existia, e que eu
ia para os EUA sem emprego e por isso meu visto havia sido negado. Na carta que me enviaram, explicaram o
motivo como "o empregador não se encaixa no programa Work and Travel".
Como eu não havia feito entrevista com o empregador, decidi ligar para o mesmo (já que a agência se
recusou a ligar por diversas vezes). O telefonema foi feito pelo meu pai, que tem um melhor nível de
inglês. O empregador atendeu e após meu pai perguntar se meu programa estava tudo ok o empregador repetiu
3 vezes "I don't know what are you talking about".
Depois disso tudo pedi ressarcimento para a Artha e obviamente desisti da minha viagem, apesar deles se
esforçarem para eu tentar mais uma vez (para viajar no final de Dezembro, talvez em Janeiro, um absurdo).
Pedi ressarcimento total já que ficou claro que a culpa pelo visto negado não era minha; inclusive dos
gastos com visto, provinha, ônibus etc. Até agora não obtive nada de ressarcimento, e eles deixaram claro
que pretendem ressarcir somente o programa deles menos 200 dólares (paguei 2400 reais, 1450 dolares) e a
passagem aérea com outra retenção de quase de 300 dólares (pela companhia aérea), e SÓ.
Acho um desrespeito gigantesco com o consumidor tudo isso. Fiz tudo o que eu tinha que fazer, trabalhei
durante 10 meses para guardar dinheiro para a viagem, e inclusive só saí do trabalho porque já havia
juntado dinheiro suficiente (como ia viajar em dezembro, sai antes mesmo; eu poderia estar trabalhando até
hoje se soubesse que não iria viajar), deixei de estudar para ir dias e dias na Artha, planejei a viagem
inteira, tive uma dor de cabeça imensa, sem contar os danos morais. É uma pena.
24-12-2011 12:39 hs